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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Solstício de Verão!

Saudações, caro Sérgio... a saudade é imensa!

Em todos momentos mágicos da Natureza, nossas almas se abrem para algumas percepções. É o eterno aprendizado silencioso, que se faz entre dores e orações.


Assim, como não poderia deixar de ser, nesta singela estação, aqui vai minhas concepções do momento, de forma poética, para a sua reflexão e, quem sabe, até, para a publicação neste teu “bloguezinho” que mexe com os corações!


Aceita o texto como um presente de Verão. Pois, nas antigas tradições que já se perderam no passado, era nesta singela estação que se oferecia os verdadeiros presentes, como os Reis Magos, que caminharam, caminharam e, depois, ajoelharam diante do Salvador, em reverência, em saudação, na esperança d`Ele realizar a verdadeira reconstrução de um Mundo Melhor, para todos nós!

Certamente, não possuo ouro, mirra e incenso para ofertar ao teu coração. Quisera possuí-los para lançá-los aos teus pés, em devoção, , em respeito, em admiração, em reconhecimento pelas tuas boas ações, nesta significativa estação. Mas, ainda que pobre, com certeza posso tocá-lo com minhas palavras... e lhe oferecer quase uma oração!

Fraternal abraço, querido Sérgio!

José Paulo


Estamos no solstício...


As forças se alinham na Natureza, os homens passam pelas provas, na terra, e as mulheres, em seus oratórios, clamam pela purificação de suas Almas e a Salvação dos seus filhos, esposos, pais e irmãos!

As energias dos elementos Água e Terra, que formam a estação pela linhas imaginárias das constelações de Capricórnio e Câncer no Zoodíaco da Criação, se unem para traçar, na Natureza, as malhas da encarnação e promover, no futuro, o florescer das novas existências. È, no ver das antigas tradições, quando se elabora os envoltórios que darão origens aos corpos sutis das almas que virão ao mundo para o resgate e o processo da Evolução.

Sensibilizadas pelas forças desta peculiar estação, nossas Almas – também - buscam, através de suas percepções, as explicações e os propósitos da dor, da alegria, do êxtase, da vida e da verdadeira comunhão!

Momentos delicados, de grande concentração... De extrema sensibilização!

São o frio enfraquecendo corpos, águas descendo do céu pelas encostas, arrastando almas e provocando comoção!

Razão pela qual, tocado pela saudade dos momentos das divinas ações praticadas em conjunto com o caráter universal, lembro da necessidade de estabelecer neste momento, com meus irmãos, uma verdadeira corrente, uma intensa conexão, também, nesta peculiar estação!

E, como tu que também é uma alma temperada pelo tempo, ousadamente abro as portas do meu coração e deixo sair devagar, mas com precisão, aquelas que acredito ser as minhas mais puras e profundas emoções.

E, com elas, vem à dor, a saudade, o remorso pelos atos não cometidos e pelas ausências de algumas significativas realizações! ... Obras de Paz, de bênçãos que acredito, ainda, devemos a todos os outros componentes da humanidade, nossos irmãos...

Este é o nosso momento de comunhão! E, assim, como um instante de oração, as nossas lágrimas correm pelas faces, promovendo em nos, também, um estado de purificação.

Há certo grau de dor em meu simples e cansado coração.

É um aperto no peito que me tira a fala, como se faltasse ar nos pulmões.

É um calor na coluna, que estremece o meu ser e me leva a exaltação.

E a minha mente, por mais que tente, não encontra explicação, pois os pensamentos voam e a lógica, por instantes, se desconecta da razão.

Mas, a consciência se refaz, em segundos, e ai vem o esclarecimento, à luz, que a resposta esta nos Segredos dos Processos de Transmutação que ocorre de estação em estação, seja no inverno, primavera, outono ou verão!

E, assim, vamos nós, ao longo do tempo, sofrendo as devidas transformações a cada estação!

José Paulo – Verão de 2010

(resultado de uma carta que enviei a um amigo querido)

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