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.- A ÁRVORE QUE O SÁBIO VÊ, NÃO É A MESMA ÁRVORE QUE O TOLO VÊ! William Blake, londrino, 1800.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Luiz; Minha resposta a você. Creio que não remo contra, não.

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Jardim Residencial Dr. Lessa. Esta é a rua Geraldo Prates da Fonseca, maio de 1980. Atrás, onde se vê a máquina de asfalto é a Rua Papa João Paulo I. Por falar em asfalto, rendo homenagem ao saudoso Dr. Francisco Lessa Júnior, loteador responsável, que dotou nossas ruas com asfalto de ótima qualidade, tanto que passados 32 anos, ainda não foram necessárias obras de manutenção. O bambual que se vê ao fundo, na época, não nos metia medo de esconder marginais, pois estes quase não existiam. Nossas crianças brincavam por lá, livres, leves e soltas. Destruíram-no com medo dos milhares de marginais atuais, mas parece que a situação se tornou insuportável, não é mesmo? Querem sempre tirar o sofá da sala após o ato de infidelidade.
Programa Minha Casa Minha Vida, quero dizer, Programa do BNH - Banco Nacional da Habitação, onde financiei minha obra, sob minha administração, sem PAC, sem SUPERFATURAMENTO, para pagar o débito em 15 anos.
Comentário que postei ontem no Blog da SAL - Sociedade Amigos do Lessa:
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Há pouco, na cidade, encontrei-me com um vizinho, gente boa, gosto dele, entretanto, me recomendou a parar de "remar contra".
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Argumentei que não remo contra, ao contrário, já fui presidente da SAL e fizemos até algumas coisinhas. Apoio todas as medidas com relação à segurança e ao bem estar comum.
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Também já fui assaltado, agora, não confundir as coisas. Para tornar o Lessa um condomínio horizontal,teria que se revogar o artigo 180 da Constituição Estadual e me parece que, ao contrário do que a Prefeitura afirmou no vídeo da TV Vanguarda, aqui postado, parece-me que a Câmara Municipal ainda não tem tal competência.
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Bem, rascunhava uma defesa quando recebi e-mail de uma das primeiras moradoras do Lessa, a Shirley e o transcrevo, pois é bom saberem um pouquinho da nossa história.
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Muito obrigada Shirley. Você foi generosa comigo:

Prezado Senhor Alberto,
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Sei que existe uma boa parte de moradores do Lessa, pessoas abnegadas, trabalhando neste sentido. Mas sendo bem realista, creio que será muito difícil o fechamento total do Residencial, por "n" razões.
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Então, sugiro que todos se empenhem em buscar outras alternativas e rapidamente. Não podemos deixar o bairro vulnerável à ação de bandidos.
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A minha, é que se coloquem câmeras monitoradas por uma empresa, em todas as ruas e que se aumente o efetivo de segurança, cobrando uma taxa, cujo valor, todos os moradores possam pagar. Se houver mais de 80% de adesão, não ficará caro para ninguem e teremos uma segurança mais confiável.
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Com as câmeras, poderemos ter um mapa do serviço prestado por cada segurança, além, é claro, de "acompanhar" a ação de pessoas estranhas ao bairro. Hoje dispõe-se de apenas uma moto e assim mesmo, segundo ouvi dizer (não estou dizendo que é verdade), o segurança fica a maior parte do tempo "namorando" uma serviçal que trabalha no bairro.
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Em outros tempos, fui batalhadora incansável pelo bairro. E gostava disso. Logo no início, quando constriuímos nossa casa, nem luz havia nas ruas. Pagamos (Sérgio, Bechara, Yone e Carlinhos, Mário do Banco do Brasil e nós ...) por cada poste de iluminação. Mesmo pagando, não foi fácil conseguir, com a então Light, a iluminação.
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Demorou muito. Eu ia quase que diariamente à Prefeitura, cobrar do então prefeito,"Geraldinho", o serviço.
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Até que um dia ele me disse: "Shirley, está com o pessoal da Light. Não dá para fazer mais nada por aqui".
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Então, eu respondi, ah é? E lá fui eu falar com o gerente da Light, que nem me lembro quem era. Ele para "justificar" a demora, disse que não havia carro para levar o pessoal para fazer a medição entre os postes.
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E, eu mais que depressa: é esse o problema? Então não há mais. Meu carro está estacionado à porta. Rs.. e assim conseguimos a iluminação, com direito à festa, fogos e um bolo duro (ai que mico), comprado pelo meu marido Flávio, juntamente com o Bechara e o Ségio Garcia, em uma das poucas padarias de Pinda, da época.
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Recebemos o Geraldinho, Dr. Lessa, muitos amigos da Villares e amigos que tinham construções ou terrenos, com champanhe e bolo velho na minha casa. Mas, tudo bem. Foi muito bom. Valeu a vergonha pela que passei.
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Depois disso, mais tarde, um grupo de moradores, trabalhou muito pela segurança do bairro. Alguns, desisitiram ao verem que seus esforços não eram compartilhados por todos. Ficaram decepcionados com o descaso e até ingratidão de alguns. Eu, ainda insisti algum tempo, até que fui obrigada a interromper o trabalho, por motivos de saúde.
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Logo em seguida, mudamos do bairro e de cidade, por força de trabalho. E, retornamos mais tarde, aposentados. Já não conhecíamos quase mais ninguém. Muitos amigos foram embora e não retornaram. Encontramos um bairro totalmente mudado, mais ao estilo de S.Paulo, onde quase não conhecemos os vizinhos.
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Espero que retomemos a vida gostosa de outrora, em que as crianças podiam jogar bola em campinhos improvisados, andar de bicicletas, andar a pé desacompanhadas, sem o fantasma da falta de segurança.
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Decepções sempre teremos. Não podemos exigir unanimidade de esforços e de adesões..
Sempre haverá aquele que ficará à margem, somente usufruindo do trabalho dos outros e o que é pior, só criticando. Mas, devemos prosseguir. Muitos serão beneficiados, inclusive nós e nossa família.
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Então, para 2011, desejo mais união, mais trabalho em conjunto, mais cabeças pensantes para encontrar soluções. Que tenhamos de fato, um novo olhar no ano que se inicia. Que possamos nos reconhecer, cumprmentar e sorrir, quando nos cruzarmos pelo bairro ou pela cidade.
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Contem comigo. Dentro das minhas limitações, farei o possível para ser e estar presente.
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Shirley
Como disse a Shirley, minha filha andando tranquilamente de bicicleta na rua Papa João Paulo I.
O fusqueta 1966 da família, onde hoje está a mangueira trintenária. Se o tivesse conservado até hoje, seria mais uma relíquia do CAAT. A casa em construção atrás do Fusca é a do Senhor Lelé. (Abração Fernando) .O Eucaliptal ao fundo é o atual bairro Vila Rica, que não existia. O corretor que me vendeu o terreno (abração Afonso) informava que lá seria a reserva florestal da Estrada de Ferro. Encontrei-me com ele em Guará e demos enormes risadas sobre o conto da reserva florestal que me passou. E o conto do buraco do Sofiatti? Outra hora eu conto.
O Casa Grande, (jogador do Corinthians) apelido dado pelo vizinho, amigo e chefe, Dr.Flávio Rivero Rodrigues, esposo da Shirley, desfrutando de ampla liberdade no outrora tranquilo Bairro Jardim Residencial Dr. Lessa. O bonezinho vermelho, na época, não representava o que hoje representa. PS: Não é o nosso bairro que ficou doente. É o Brasil. Mas,como já disse, o povo está feliz e pediu bis!!!

4 comentários:

  1. Esse Tal de Luiz Borin nunca participou de uma reunião da SAL. Só se interessou agora, porque quer registrar uma empresa de representações no enderêço de sua residência. Não passa de um oportunista, preocupado com o próprio umbigo.
    Ele que vá remar em outros rios...

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  3. Reginaldo disse...
    Conheço muito bem esse senhor Luiz. Tem muita conversa, um verdadeiro xxx.

    Muito papo e pouca ação.

    Ele quer transformar o bairro residencial para Comercial Lessa, valorizar seu imóvel, vender e cair fora.... Vivo né.....

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  4. "Velhos tempos,lindos dias!
    O que foi felicidade, agora me mata de saudade"(Roberto Carlos)!
    Sérgio, quantas lembranças boas suas fotos e palavras me proporcionaram.
    Saudade do que já foi.
    Tenho certeza que mais vizinhos poderiam contribuir com as "Memórias do Lessa" Fica aqui a sugestão.
    Quanto à "reserva florestal", deve ter sido a principal razão que o motivou a comprar o terreno, pois você é um árduo e incansável defensor da natureza.
    Lembro-me que os preços do Lessa e do Vilagge, eram iguais ou quase iguais. Preferi o Lessa, pela linda visão. Fui seduzida pela serra. Da minha casa, e da sua também, via-se a maravilhosa Serra da Mantiqueira.Um "oásis" para os recém-chegados da "Selva de Pedra", São Paulo.Uma verdadeira obra de arte do Criador.
    Acreditei que esta visão nunca acabaria. Mas, eis que surge a "Reserva Florestal", que nos restou: O Vila Rica. Nada contra os "vizinhos", mas preferia ter a visão da linda serra.
    Abraços carinhosos
    Shirley

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