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sexta-feira, 12 de abril de 2013

MONZA 1982 HATCH, O PRIMEIRO PLACA PRETA DO BRASIL

MONZA 1982  HATCH  PLACA PRETA

Era uma vez um adolescente, Ricardo Garcia, residente em Pindamonhangaba/SP, cujo pai, nos anos 80, tinha um automóvel Chevrolet, Monza, Hatch, ano 1982, preto, lindão, pouco rodado,  adquirido do seu tio Durval, que o havia  comprado zerinho, zerinho. 

Imagem do Google, meramente ilustrativa

Determinado dia o jovem conquistou uma garota das imediações e precisava impressioná-la. Pegou o possante do pai  para umas voltinhas e rumou para local ermo. Na época, desconhecia-se violência.
Ao retornar, exagerou um pouquinho na velocidade e eis que danado de um poste prostrou-se à sua frente.  O compadre Admilson encarregou-se de atender o garoto e a moçoila na Santa Casa e comunicar o fato ao Pai.
Resultado, perda total, do Monza, claro.

 Imagem do Google, meramente ilustrativa

Decorridas pouco mais de duas décadas, o Ricardo, já estruturado economicamente, resolveu resgatar carro em questão, idêntico. Após muita procura, acabou por encontrar em Campinas/SP, no ano de 2006, este modelo com alto índice de originalidade  e o conserva desde então.





A próxima batalha seria aguardar o tempo necessário à maioridade, 30 anos, para a obtenção de placa preta e quiçá, o primeiro do Brasil, pois é sócio do CAAT – Clube de Autos Antigos de Taubaté, entidade devidamente credenciada para esta graduação.






Eis que na chuvosa manhã do dia 17 de março de 2013, no passeio promovido pelo CAAT em Paraibuna/SP, na Fazenda da Comadre, o índice de originalidade de 84% foi certificado pela comissão de vistoria, sendo o processo enviado à Federação Brasileira de Veículos Antigos, a qual, após a constatação dos elementos fornecidos, emitiu o competente certificado, que recebeu o nº 10326, datado de 09 de abril de 2013, enviando-o ao Presidente do CAAT, Sr. Aldo D. Toledo Fusco, o qual procedeu à entrega na Sede provisória do Clube.







Ato seguinte, os autos foram submetidos à 122ª CIRETRAN de Pindamonhangaba,  a qual expediu o CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, liberando-o para a lacração, a qual foi devidamente procedida.








Este é o relato do primeiro Monza placa preta do Brasil, pois pesquisamos na Internet e não encontramos qualquer registro semelhante.



Os melhores agradecimentos ao CAAT – Clube de Autos Antigos de Taubaté, pela competente operação de certificação.

Um comentário:

  1. José Raul Machado Ribas12 de agosto de 2013 às 17:35

    Para completar a história faltou mesmo uma foto “Very closely” do Serjão no momento que recebeu a notícia! Ah, também ficou como lacuna para completar a fiel restituição histórica dos fatos: a escapadela para um “local ermo”! KKKKK...

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